
Lisboa mais uma vez escolhida para stopover da Volvo Ocean Race
A maior e mais antiga regata à volta do mundo vai parar outra vez na capital portuguesa! O evento vai estar carregado de celebrações que por um lado vão gerar um bom impacto económico, e por outro vão fortificar os laços entre os portugueses e o mar.
Esta grande regata, feita com escalas, arrancou no passado outubro em Alicante, Espanha, fica em Lisboa durante 14 dias, entre 25 de maio e 7 de junho, e termina a 27 de junho em Gotemburgo, na Suíça. A passagem por Lisboa vai ser a última oportunidade para as sete equipas de retirar os barcos da água e proceder à sua manutenção.
José Pedro Amaral, Stopover Diretor Volvo Ocean Race Lisbon , afirma, segundo a Imagens de Marca, que esta passagem por Lisboa coloca Portugal no palco mundial da vela, promovendo o nosso turismo, a nossa economia e a nossa cultura. Nesses 14 dias, vai ser possível assistir gratuitamente a concertos, exposições, feiras e atividades, tudo subordinado ao tema do mar, e a organização garante ainda o contacto direto com as equipas e respetivas embarcações.
O mar há muito que é uma peça fundamental na história de Portugal. Tendo sido um pouco ignorado e deixado de lado, certamente na segunda metade do século XX, temos assistido a uma reconsciencialização da importância vital do mar português. Apesar de muito ter de vir a ser feito em relação ao aproveitamento dos recursos marítimos, nomeadamente em relação à pesca, na área do turismo marítimo os sucessos já começam a “vir ao de cima”, e a passagem da Volvo Ocean Race por cá é um grande exemplo disso mesmo. De certa maneira também se podem emglobar os eventos importantíssimos a nível mundial ligados ao surf que cada vez mais têm como destino Portugal, mas sobre isso vou falar noutro artigo!
É assim uma oportunidade de renovar a ligação de Portugal e dos portugueses com o mar, como acrescenta José Pedro Amaral, e também de sensibilizar e incentivar as pessoas a serem mais recetivas a este nobre desporto que é a vela.
Em termos numéricos/monetários, podemos antecipar que o investimento necessário ronda a ordem dos 4 milhões de euros, mas o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, estimava já em Fevereiro de 2013, ao Público, que apesar de este investimento poder ser visto como avultado, o impacto financeiro pode chegar aos 20-25 milhões de euros.
foto:DR