Portugal continua a colher milhões para a Investigação nos Projectos Europeus

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No passado dia 17 de Setembro, o Ministério da Educação e Ciência noticiou os resultados alcançados, até essa data, no programa de financiamento europeu Horizonte 2020.   Este programa dedicado à investigação e desenvolvimento regista já um total de cerca de 4000 projectos aprovados. Pode ler-se no site do Ministério que “com cerca de um terço dos concursos apurados, o primeiro balanço dá conta de uma captação na ordem dos 59 milhões de euros para entidades portuguesas, relativos a 107 contratos, 27 coordenações e 157 participantes.

O sistema científico alcança assim, pelo segundo ano consecutivo, resultados inéditos em termos de captação de fundos em concursos europeus competitivos.”. De facto, no ano passado Portugal captou cerca de 146 milhões de euros, tendo conseguido, pela primeira vez, captar mais financiamento do que aquele que investiu para o mesmo programa.

Se considerarmos a mesma taxa de sucesso nos restantes dois terços dos projectos que ainda estão por avaliar, Portugal pode assim conseguir captar um total de 180 milhões neste ano, aumentando assim em cerca de 20% relativamente ao ano passado. Como se pode comprovar pelo documento fornecido pelo Ministério: A taxa de sucesso em 2014 das candidaturas de projectos portugueses foi de 113,95% (306 aprovados num total de 2194 candidaturas), ligeiramente superior à média europeia de 13,78%. Este ano, a taxa situa-se nos 8,84% (107 aprovados de 1211 candidaturas) novamente ligeiramente superior à média europeia de 8,67%. No entanto, de relembrar que apenas um terço dos projectos foi avaliado até agora.

Das candidaturas efectuadas, o Ensino Superior e os Centros de Investigação foram os que mais candidaturas apresentaram 57 num total de 157 (36%) seguidos das Pequenas e Médias Empresas (18%) e das Grandes Empresas (15%), mantendo-se aproximadamente as mesmas percentagens apresentadas no ano passado.

Das 27 coordenações de projectos, 11 provêm do sub-programa “Twinning”, que tal como se pode ler no site da comissão europeia é um instrumento da para cooperação institucional entre estados-membros da União Europeia e o que chama de países-beneficiários – que não precisam de pertencer à União Europeia e onde é dada preferência aos países vizinhos da União como: Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos e Tunísia.

 

Fonte: Ministério da Educação e Ciência