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A start-up portuguesa Landing.jobs lançou o projecto de criar uma bolsa de valor no valor de 1063 euros para apoiar os novos estudantes do primeiro ano de informática e programação. O aluno que mostrar ter a “atitude certa para singrar neste sector e o potencial para inovar nesta área tão competitiva” vai ter, assim, a oportunidade de ter as propinas pagas.
Esta é uma notícia, mas esperemos que não seja uma novidade. Não ser uma novidade no sentido em que não seja uma surpresa a notícia de que há portugueses a ajudar portugueses. Os eruditos estão a apoiar os estudantes. Uns precisam dos outros e por isso, há que os fazer crescer.
“Uma bolsa para começares a programar o mundo”. É este o lema da Landing.jobs Scholarship que tem como objectivo ajudar a ultrapassar algumas debilidades identificadas no sector tecnológico, É que apesar de existirem no mercado já 100 mil profissionais altamente qualificados, esse número não chega para dar resposta ao número de oportunidades de emprego que existem nessa área.
Um “desfasamento” que, diz José Paiva, cofundador da empresa, pode pôr em causa a expansão desta indústria de alto valor acrescentado”, que representa já “2% da força de trabalho em Portugal” e que vai ser “tão importante para o desenvolvimento do país”.
“No final deste ano, faltarão 8.000 profissionais no setor de tecnologias em Portugal. Em 2020, o défice será de 900.000 na Europa”, explica ainda José Paiva, cujo objetivo é conseguir atrair novos alunos para os cursos de programação e de informática “que vão “não só satisfazer a crescente procura” a curto prazo, como “criar também as suas próprias empresas” no futuro. Defende ainda que “é fundamental fazer este trabalho de sensibilização junto dos jovens que se encontram no 12º ano e precisam de tomar decisões sobre o seu futuro, pois é habitual desconhecerem a realidade do mercado”.
As inscrições para a bolsa começaram já esta quinta-feira e os resultados deverão ser conhecidos a 7 de setembro, depois de divulgada a lista de colocações nas universidades públicas. A start-up deixa ainda um aviso: estão à procura de “pessoas com paixão e garra” e não apenas aqueles “com as melhores notas”. E termina com uma pergunta em jeito de desafio: “Vais mudar o mundo ou não?”.
Fontes: Observador e pplware.sapo.pt