Seis universidades nacionais destacaram-se com nota máxima nos rankings do U-Multirank 2015: Aveiro, Coimbra, Lisboa, Minho, Nova de Lisboa e Porto
A segunda edição do ranking global U-Multirank foi recentemente divulgada e estas seis universidades obtiveram nota máxima – 10 valores – estando bem posicionadas comparativamente com as 1200 instituições de ensino superior de 85 países diferentes que este estudo engloba.
O U-Multirank é um estudo compilado e financiado pela Comissão Europeia no montante de 2 milhões de euros e o seu sistema de classificação é inovador, pois permite classificações multidimensionais, baseadas numa gama muito mais alargada de fatores do que as outras classificações internacionais.
Segundo a página da Comissão Europeia em Portugal, “A ideia é evitar classificações simplistas que possam originar confusões nas comparações entre as instituições de diferentes tipos ou esconder diferenças significativas ao nível da qualidade dos cursos da mesma Universidade”. Assim, em http://www.u-multirank.eu o utilizador tem a possibilidade de construir uma classificação personalizada baseada nas suas necessidades específicas.
A ferramenta de análise comparativa do desempenho das instituições baseia-se em 31 indicadores, organizados em 5 grupos distintos: ensino e aprendizagem, investigação, transferência de conhecimento, orientação internacional e envolvimento regional. Os autores salientam que cada instituição pode apostar em áreas de especialização diferentes, pelo que não pretendem fazer um “ranking das melhores do mundo”.
De acordo com a análise divulgada, no geral as seis universidades nacionais destacam-se sobretudo na investigação, enquanto falham na transferência de conhecimento e no ensino/aprendizagem.
Um especial destaque para a Universidade Nova de Lisboa (na imagem do topo encontra-se a Faculdade de Economia), que para além de ser a minha universidade, é a universidade portuguesa com maior número de pontuações máximas, com 13 critérios classificados na categoria A.
Apesar de o ensino superior português ainda ter muito que trilhar, é muito positivo este reconhecimento internacional por um novo estudo que tem sido bastante bem acolhido pela comunidade académica. Parabéns às Universidades!




