Porquê amar Lisboa: Forbes dá 12 das muitas razões

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Se ainda não descobriu razões suficientes para amar Lisboa. Se ainda não deu pelos seus inúmeros tesouros. Se não levantou os olhos para apreciar tudo o que o rodeia quando está na capital, então a Forbes decidiu partilhar algumas das suas preciosidades. Mais precisamente, dar a conhecer ao mundo 12 das muitas razões para o fazer.

Embora o artigo tivesse como principal objectivo dar a conhecer ao resto do mundo aquilo que Lisboa tem de especial, e o que dentro dela vive e existe, às vezes nós, portugueses, precisamos de ouvir umas verdades. Precisamos de ser relembrados do nosso valor e do raro que é haver cidades como a de Lisboa.

São as pessoas que fazem uma cidade. E foram os portugueses que fizeram de Lisboa aquilo que ela é hoje. Para o bem, ou para o mal, cometendo erros e evitando outros, não se pode negar que criámos algo que impressiona e agrada àqueles que a visitam. Como sabemos, e segundo o artigo da Forbes, há quem queira partilhar o sonho que é Lisboa e há quem o queira manter segredo. Em qualquer um dos casos, há um orgulho imperativo dentro dos portugueses.

Muito resumidamente, o artigo começa por apresentar algumas das coisas que emanam uma beleza natural que notamos ao passear em Lisboa. Começando pela calçada presente nas ruas estreitas que serpenteiam a cidade, subindo as suas colinas, a arquitectura histórica de muitos edifícios, os palácios belíssimos e uma cultura que é tão melancólica como é alegre, passando depois pelos bairros do Chiado e do Príncipe Real e a existência dos vários restaurantes que estão dentro das últimas tendências da moda, acaba no ambiente de festa que perdura até ao final da noite nas ruas do Bairro Alto.

“É adorável passar aqui um fim-de-semana sem qualquer tipo de plano, perdermo-nos no túnel do tempo dos bairros históricos, tendo os prazeres do peixe fresco e o pôr do sol numa marisqueira junto ao mar ou o turbilhão das festas de rua que duram a noite inteira.”

Mas desta “cidade postal”, como lhe chamam, eis algumas das experiências que mais se destacaram:

José Avillez

O chef prodígio de 36 anos impressionou. Sem desenvolver muito acerca do seu restaurante “Belcanto” ou do “Mini Bar”, aquele que está a dar que falar é o “Bairro do Avillez”. Às portas do Chiado e tipicamente bairrista, os pratos tipicamente portugueses recebem twists inventivos.

O Sky Bar no Tivoli Lisboa

Observar o pôr-do-sol é praticamente um desporto nacional. Um dos melhores e mais refinados sítios para o fazer é neste bar de terraço. Este está localizado num dos muitos hotéis de cinco estrelas históricos localizado na Av. Da Liberdade (A “Fifth Avenue” de Lisboa, disse um taxista que estava a sobrevalorizar a beleza desta última).

Cervejaria Ramiro

Esta é um passo atrás no tempo: papel branco sobre toalhas de pano, painéis de madeira que parecem não terem sido renovados desde que abriu nos anos 50, os lisboetas entusiasmados a beber cerveja e a comer camarão com alho.

Cascais

Lisboa é a única capital Europeia com o acesso tão fácil às praias de areia: Uma rápida e barata viagem de comboio permite-lhe chegar ao mar para que se possa refrescar e apreciar os dias de calor.

A Vida Portuguesa

Tudo nesta loja se especializa em produtos locais, de empresas que sobreviveram ao passar do tempo e representa o melhor de Portugal. “Com tempo, a inovação e o trabalho árduo tornam-se perfeitos e indispensáveis”, diz a marca dos seus produtos, que variam de objectos para cuidado pessoal a comida gourmet. “Eles estão marcados na nossa memória e representam um modo de vida. Evocam o dia-a-dia de outros tempos e revelam a alma do país”.

O Purista Barbiére

A tendência do barbearia-bar não é único em Lisboa, mas este estabelecimento, no Bairro Alto, rende-se muito bem à decoração retro, à cerveja belga da abadia e há um leque impressionante de gins.

Palácio Chiado

Construído em 1781, este edifício magnífico é, de facto, um palácio. Depois de uma meticulosa restauração de dois anos, vale a pena uma visita, nem que seja apenas para admirar a sua arte e a arquitectura, ou para experienciar as delícias que os diferentes estabelecimentos oferecem.

Ginjinha

Tal como a Itália tem o seu café, Lisboa tem muitos, pequenos bares especializando-se nas bebidas espirituais, um conhaque Português infundido com cerejas ácidas e canela.

Parque das Nações

Contrastando com a parte histórica, esta zona é uma concentração de edifícios contemporâneos depois de ter sido selecionada para receber a Expo de 1998. Um passeio ao longo rio e os teleféricos dão-nos as melhores vistas.

Time Out Mercado de Ribeira

Pode ser difícil arranjar um lugar para sentar, mas uma vez descoberto, existe uma abundância de prazeres degustativos neste mercado, que oferecem comida surpreendentemente sofisticada, algumas partindo de estrelas da culinária como Henrique Sá Pessoa.

Sintra

O nome de uma das cidades que pertencem ao Património Mundial da UNESCO (também a uma simples viagem de comboio de Lisboa) que nos presenteia com 3 belos palácios: o Castelo dos Mouros, o Palácio Nacional e o magnificente Palácio da Pena, um triunfo da arquitectura Romântica do século dezanove que conjuga os elementos dos estilos Gótico e Renascentista.

A apreciação por transportes “diferentes”

Passear por Sintra num sidecar de uma mota é uma grande diversão mas também é prático, já que o motorista consegue passar ao lado do trânsito que se acumula ao longo da subida que nos leva ao Palácio da Pena. Da mesma forma, uma tour pelo bairro de Alfama numa Segway parecia pateta mas fez sentido, já que as ruas são demasiado íngremes para subir a pé (ou mesmo a descer) e demasiado estreitas.

Foto: visitportugal.com