
A fundação everis abriu o prazo de entrega de projectos para a XIV edição do seu Prémio Empreendedores que, como vem sendo habitual, mantêm o seu objectivo de fomentar o talento na inovação e a investigação para apoiar o empreendedorismo, com um prémio de 60.000 euros. Tanto o vencedor como os outros cinco finalistas receberão um serviço de assessoria avaliado em 10.000 euros. Na edição passada um dos 6 projcetos finalistas, foi um projecto português, a RoPlaVac, uma inovadora estratégia de vacinação contra a malária.
Os aspirantes ao prémio deverão registar-se online até ao próximo dia 31 de março em www.premioseveris.es, onde está especificada toda a informação relevante para participar.
A fundação everis seguirá critérios similares aos utilizados em Silicon Valley, para fomentar o espírito empreendedor e de superação entre os melhores empreendedores. Deste modo, os projectos serão divididos em três categorias: Tecnologias de Informação e Economia Digital; Biotecnologia e Saúde; Tecnologias Industriais ou Energéticas, entre as quais também se incluem as aplicações no âmbito das Smart Cities.
Após um estudo exaustivo de todas as candidaturas, que serão avaliadas ao nível de inovação, modelo de negócio e solução proposta por cada projecto, o júri da fundação everis selecionará os seis melhores projectos de cada uma das três categorias.
Posteriormente, a fundação everis convocará dois eventos de avaliação, em abril e em maio, nos quais cada empreendedor selecionado apresentará o seu projecto aos demais participantes, bem como a um júri formado por directores da everis com experiência na criação de empresas. Os peritos emitirão a sua opinião sobre o projecto e mostrarão as áreas nas quais deverão incidir melhorias, para que as suas ideias sejam ainda mais competitivas e eficientes. Depois deste processo de “mentorização” baseado no modelo de incubadora de negócios utilizado em Silicon Valley, o júri da fundação everis seleccionará um finalista e uma possível menção honrosa, caso haja um projeto merecedor de tal menção.
Nas edições passadas houve 2 projectos portugueses que ganharam menções honrosas, a Cell2be (2012) que desenvolveu uma terapia para prevenção e tratamento de pacientes que sofrem de rejeição de órgãos ou tecidos transplantados – ImmuneSafe e a “Heart Genetics” (2013) que criou uma metodologia inovadora e disruptiva de diagnóstico, baseado na integração de avançadas tecnologias de genética e métodos computacionais sofisticados para revolucionar a prática da medicina, otimizando a análise genética, Este projecto pretende dar apoio às decisões clínicas dos profissionais da saúde e melhorar a deteção precoce de doenças do foro cardíaco.