
A consultora Brand Finance divulgou há pouco o raking das 500 marcas mais valiosas do mundo. A única marca portuguesa que consta nesta lista é a EDP – Energia De Portugal. Se alargássemos a escala, veríamos também contempladas no ranking a Galp Energia, o Pingo Doce, o Millenium BCP e a CGD, por esta ordem.
A Brand Finance é a melhor consultora de avaliação de marcas e de estratégia, conhecida pela sua independência e transparência. Em fevereiro deste ano divulgou o seu relatório anual “Global 500, 2015” sobre as 500 marcas globais com mais valor. O relatório pode ser consultado na íntegra aqui (http://www.brandfinance.com/images/upload/brand_finance_global_500_2015.pdf).
O top é liderado pela Apple que vale 128,3 mil milhões de dólares, seguida da Samsung a valer 81,7 mil milhões de dólares. Como curiosidade deixo aqui o top 10.
Concentrando-nos em Portugal, a EDP consta em 499º lugar no ranking, tendo descido mais de 20 posições desde o ano passado, mas mantendo uma classificação de AA+ e estando avaliada em 3,146 milhões de dólares (1,3 milhões de euros). A empresa liderada por António Mexia vale mais do dobro da segunda marca portuguesa.
Esta é a Galp Energia. Apesar da queda em Bolsa, fruto da instabilidade dos preços do petróleo, a Galp Energia reforçou o valor financeiro em 2015. A empresa de Carlos Gomes da Silva vale agora 1,501 mil milhões de dólares (1,3 milhões de euros).
A marca de supermercados Pingo Doce do grupo Jerónimo Martins ocupa o 3.º posto. Para tal, muito contribuiu a aposta de Pedro Soares dos Santos numa estratégia de proximidade ao cliente e lançamento de promoções. Vale 807 milhões dólares (708 milhões de euros).
Três anos depois, o banco liderado por Nuno Amado, o Millenium BCP, regressou aos lucros – 70,4 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, depois de prejuízos de 40,7 milhões nos primeiros três meses de 2014. Vale 605 milhões dólares (531,4 milhões de euros).
O banco estatal reduziu o seu valor, sobretudo por causa da venda da Caixa Seguros-Saúde. Com um rating de AA+, a CGD, liderada por José de Matos, está em 53.º lugar na banca mundial. Vale 594 milhões dólares (522 milhões de euros).
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