Maria Miguel Cardoso Carlos estudou, até ao 12ºano, no CLIC – Colégio Luso-Internacional do Centro, na Marinha Grande e frequenta actualmente o primeiro ano de Medicina da Faculdade de Lisboa. Jogar futebol é a sua maior paixão e quando tem tempo, gosta de passear, fazer bolos e ver filmes e séries.
A jovem de 18 anos foi distinguida pelo departamento de exames internacionais da Universidade de Cambridge com o prémio “Cambridge Top in the World”. Maria Carlos obteve a média final de 93 pontos, anota mais alta entre os alunos de mais de 9.000 escolas em cerca de 160 países.
A Excelência Portugal quis conhecer esta aluna de excelência e aqui fica a pequena entrevista.
uma das minhas motivações para entrar em Medicina foi o facto de poder ir em missões de voluntariado para os países que precisam mais da nossa ajuda, países onde não há acesso a serviços de saúde, países onde uma simples consulta pode fazer uma enorme diferença.
P: Que significado teve para ti esta distinção?
R: Esta distinção teve um significado enorme para mim, foi tanto uma motivação para futuros trabalhos bem como foi o reconhecimento de anos de esforço. Não é todos os dias que se é distinguido por ser a melhor do mundo, mas para o fazerem a mim é um orgulho gigante, principalmente numa área que eu sempre me interessei.
P: Tens hábitos de estudo especiais?
R: Nada de especial, a única condição que necessito é silêncio absoluto para me conseguir concentrar e post-its para escrever aquilo que sei que me vou esquecer. Bem como tento sempre enquadrar o estudo com o futebol visto que sempre fez e sempre fará um papel axial na minha vida.
P: Pensaste em estudar no Reino Unido?
R: Sim, já pensei imensas vezes nisso mas nunca foi possível devido a questões financeiras e porque a minha família está em portugal, penso que seria dificil deixá-la.
P: O que te levou a optar pela Medicina?
Sempre tive uma paixão pela saúde e penso que este curso é uma das melhores maneiras para ajudar aqueles que precisam. No entanto, não penso em ficar a minha vida toda num hospital pois uma das minhas motivações para entrar em Medicina foi o facto de poder ir em missões de voluntariado para os países que precisam mais da nossa ajuda, países onde não há acesso a serviços de saúde, países onde uma simples consulta pode fazer uma enorme diferença.
fotos: DR

