
Gata em Telhado de Zinco Quente dos Artistas Unidos retoma a versão escrita de Tennessee Williams
Um casamento destruído pelo álcool, a ausência de filhos, mistérios e mentiras. Heranças, valores, filhos, sexo. E a doença, a morte. Gata em Telhado de Zinco Quente é uma tragédia: a passagem do mundo velho a um novo que não há meio de nascer. No trágico sul de Tennessee Williams tudo se agita em volta do dinheiro. Estreada em Nova Iorque, em 1955, com direção de Elia Kazan, esta peça ficou célebre graças ao filme de Richard Brooks com Elizabeth Taylor, Paul Newman e Burl Ives nos papéis principais.

“Será possível devolver ao teatro aquilo que o cinema fixou para sempre?” Jorge Silva Melo aposta que sim. Com um elenco que conta com Catarina Wallenstein e Rúben Gomes nos papéis que, no cinema dos anos 50, pertenceram a Elizabeth Taylor e Paul Newman, a Gata em Telhado de Zinco Quente dos Artistas Unidos retoma a versão escrita de Tennessee Williams (aquela que o dramaturgo chegou a classificar como “a minha peça preferida”), e não as que o filme de Richard Brooks ou a encenação de Elia Kazan consagraram, contornando vários dos problemas que a peça original colocava.
Teatro Nacional São João
05 a 22 fevereiro 2015,
Duração de 110 minutos,
Maiores de 12 anos.
toda a informação em: http://www.tnsj.pt/home/espetaculo.php?intShowID=739
fonte/fotos: DR